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Cláudio Pracownik, cuja foto com sua esposa, a babá e os dois bebês viralizou nas redes sociais no dia de hoje é vice-diretor de Finanças do Flamengo.

Mas não só.

Ele também é sócio diretor do Banco Brasil Plural.

Mas antes disso, Pracownik foi  membro do Conselho de Administração da Terra Brasis Resseguros, sócio e diretor executivo da Ágora Corretora e do Banco Pactual, além de Vice-Presidente Financeiro das Empresas Brasif e Diretor de Operações do Banco Santander Brasil, Banco Bozano-Simonsen e Banco Meridional.

A Brasif é a empresa que, segundo Miriam Dutra, ex-amante de Fernando Henrique Cardoso, lhe pagou durante quatro anos 3 mil dólares por mês para ficar “exilada” na Espanha.

Miriam Dutra diz que durante aquele período não trabalhou para a empresa.

A Brasif também é a empresa que teve todos os documentos queimados num incêndio em Contagem, há três dias antes da eleição.

Em sua página no Facebook, Pracownik classificou a foto como "exposição de sua privacidade", destacou que a babá só trabalha aos fins de semana e que tem a carteira assinada."Na manifestação ela está usando sua roupa de trabalho e com dignidade ganhando seu dinheiro. Ela é, no entanto, livre para pedir demissão se achar que prefere outra ocupação ou empregador", comentou.

Confira a nota na íntegra:

"Sí Pasarán!"

Ganho meu dinheiro honestamente, meus bens estão em meu nome, não recebi presentes de construtoras, pago impostos (não, propinas), emprego centenas de pessoas no meu trabalho e na minha casa mais 04 funcionários. Todos recebem em dia. Todos têm carteira assinada e para todos eu pago seus direitos sociais.

Não faço mais do que a minha obrigação! Se todos fizessem o mesmo, nosso país poderia estar em uma situação diferente

A babá da foto, só trabalha aos finais de semana e recebe a mais por isto. Na manifestação ela está usando sua roupa de trabalho e com dignidade ganhando seu dinheiro.

A profissão dela é regulamentada. Trata-se de uma ótima funcionária de quem, a propósito, gostamos muito.

Ela é, no entanto, livre para pedir demissão se achar que prefere outra ocupação ou empregador. Não a trato como vítima, nem como se fosse da minha família. Trato-a com o respeito e ofereço a dignidade que qualquer trabalhador faz jus.

Sinto-me feliz em gerar empregos em um país que, graças a incapacidade de seus governantes, sua classe política e de toda uma cultura baseada na corrupção vive uma de suas piores crises econômicas do século.

Triste, só me sinto quando percebo a limitação da minha privacidade em detrimento de um pensamento mesquinho, limitado, parcial cujo único objetivo é servir de factoide diversionista da fática e intolerável situação que vivemos.

Para estas pessoas que julgam outras que sequer conhecem com base em um fotografia distante, entrego apenas a minha esperança que um novo país, traga uma nova visão para a nossa gente. Uma visão sem preconceitos, sem extremismos e unitária.

O ódio? A revolta? Estas, deixo para eles.

 

Com Informações de:

Site do Flamengo;

Revista Fórum

(foto: João Valadares/CB/D.A.Press)


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