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Sensação de bem estar, de utilidade e gratificação pessoal são principais recompensas apontadas por quem é voluntário

 

São Paulo, 5 de dezembro de 2014 – Pesquisa da Fundação Itaú Social, realizada pelo Instituto DataFolha, revela que três em cada dez brasileiros já realizaram ações voluntárias. O principal motivo alegado por aqueles que não exercem este tipo de atividade ou deixaram de realizá-la é a falta de tempo. A maior parte da população alega, ainda, não saber onde encontrar informações para ser voluntária. O estudo ouviu 2.024 pessoas, em 135 municípios, entre os dias 9 e 12 de setembro deste ano. A amostra representa todas as regiões do país.

 

 

Segundo a pesquisa, 28% dos brasileiros declararam já haver participado de trabalhos voluntários, sendo que 11% continuam atuando voluntariamente, o que equivale a aproximadamente 16,4 milhões de pessoas. Quanto aos 72% que nunca atuaram voluntariamente, a principal dificuldade declarada é a falta de tempo Quanto aos 72% que nunca atuaram voluntariamente, falta de tempo é a razão alegada por 40%. Entre aqueles que deixaram de atuar, 42% alegam o mesmo motivo. Os entrevistados também apontam outras razões para justificar o distanciamento do tema: nunca foram convidados (29%) para participar de uma ação voluntária, nunca pensaram nessa possibilidade (18%) e não sabem onde obter informações a respeito (12%).

 

De acordo com o vice-presidente da Fundação Itaú Social, Antonio Matias, a pesquisa mostra que há grande potencial para a expansão do voluntariado no país. “Com estímulo e disponibilização de informações, é possível ampliar consideravelmente o engajamento dos brasileiros”, diz o executivo. Segundo Matias, as empresas têm um papel importante neste processo.  “Desde 2003, mantemos o programa Voluntários Itaú Unibanco com a perspectiva de estimular os colaboradores do banco a contribuir, por meio de sua atuação junto a causas sociais, com a superação de desigualdades e com o desenvolvimento do país. Hoje, contabilizamos mais de 10 mil colaboradores em nossa rede de ações sociais”.

 

Terreno para avançar, não falta. A pesquisa identificou que 58% dos brasileiros se dizem um pouco ou muito dispostos a realizar atividades voluntárias. Além disso, apesar de a população apresentar grande disposição para realizar doações (79%), sete em cada dez brasileiros afirmam que doar dinheiro ou coisas não substitui a atividade voluntária.

 

Perfil dos voluntários e motivações – Segundo o levantamento, praticamente não há distinção entre os gêneros no que diz respeito à ação voluntária: 51% dos que já atuaram são homens e 49%, mulheres. Cerca de metade dos voluntários possuem ensino superior completo e dois em cada cinco pertencem às classes econômicas A e B. Mais da metade dos que seguem atuando então entre 35 e 50 anos de idade.

Outro dado significativo revelado pela pesquisa é que oito em cada dez jovens de 16 a 24 anos nunca se envolveram com voluntariado. “Estratégias de estímulo à participação solidária desde o início da vida escolar podem promover um maior engajamento na juventude”, afirma Matias.

 

A pesquisa também investigou as razões que motivam a atuação voluntária e os benefícios verificados pelos praticantes. Para o grupo dos que já realizaram alguma atividade, 55% apontaram como principal motivação para o engajamento a vontade de ser solidário e 18% o fizeram por incentivo ou influência de pessoas ou instituições. A sensação de bem estar (51%), sentir-se útil (40%) e a gratificação pessoal (37%) foram apontados como as principais recompensas de se praticar atividade voluntária.

 

De acordo com o estudo, instituições religiosas seriam as principais fontes às quais os brasileiros recorreriam para obter informações para virem a ser voluntários.  Em seguida, foram apontados os seguintes meios: internet, associações de bairro, amigos e parentes, pessoas que já exercem atividade voluntária e televisão.  Revistas e órgãos públicos seriam os menos procurados.

 

Em perguntas estimuladas, a pesquisa também procurou verificar o que motivaria as pessoas a se tornarem voluntárias. Os resultados mostram que 38% se envolveriam por solidariedade, 12% para realizar atividade voluntária específica, 6% o fariam por satisfação pessoal, outros 6% por disponibilidade de tempo e 2% atuariam voluntariamente se fossem incentivados a fazê-lo ou tivessem companhia para a atividade.

Quando indagada sobre uma hipotética e futura atuação voluntária, a maior parcela da população afirma que desempenharia qualquer atividade (43%), mas também relacionada a alguma habilidade que possui (22%) ou à sua formação/trabalho (20%). O tipo de atividade que mais gostariam de fazer são ações relacionadas a saúde (31%), educação (24%), doação de sangue (22%), proteção de animais (22%) e atividades esportivas (20%).

 

A percepção dos brasileiros sobre voluntariado tende a ser positiva. A maioria da população de 16 anos ou mais discorda de que ajudar quem precisa é papel do governo e que as pessoas não têm obrigação de fazer atividade voluntária (63%). E 77% concordam que amparar as pessoas que precisam de ajuda é razão importante para um indivíduo decidir ser um voluntário.

 

Sobre a Fundação Itaú Social – A Fundação Itaú Social tem como objetivo central formular, implantar e disseminar metodologias voltadas à melhoria de políticas públicas na área educacional. Sua atuação se dá em todo o território brasileiro, em parceria com as três esferas de governo, com o setor privado e com organizações da sociedade civil. As propostas desenvolvidas e apoiadas têm como foco a gestão educacional, a educação integral, a mobilização social e a avaliação econômica de projetos sociais.

 

Sobre o Voluntários Itaú Unibanco – A Fundação Itaú Social e o Instituto Unibanco organizam um amplo programa de voluntariado empresarial, o Voluntários Itaú Unibanco. Os objetivos do programa são desenvolver a consciência e o engajamento social dos colaboradores, além de lançar mão da abrangência da rede de agências Itaú em favor da melhoria da educação pública brasileira – causa da Fundação Itaú Social. Além disso, a organização acredita na participação em ações sociais como forma de aprimorar competências como o trabalho cooperativo e a liderança.

 

Em 2014, mais de mil colaboradores atuaram como voluntários no programa Itaú Criança, realizando ações de mediação de leitura que beneficiaram quase 4 mil crianças. No caso do programa Estudar Vale a Pena, por meio do qual os colaboradores incentivam estudantes a valorizar a escola e não abandonar os estudos, o número de voluntários ativos passou de 800. Ações relacionadas ao Uso Consciente do Dinheiro, assim como atividades estruturadas para a participação de estagiários e trainees são outros exemplos de engajamento dos colaboradores.

 

Para estruturar a atuação voluntária dos colaboradores foi desenvolvido o portal Rede de Ações Sociais Itaú. Por meio da plataforma é possível conhecer e participar de ações promovidas pela empresa, por outros colaboradores ou por organizações sociais cadastradas na rede. Os colaboradores podem, ainda, divulgar iniciativas próprias e mobilizar colegas voluntários, além de publicar fotos, depoimentos e resultados obtidos. Atualmente o número de cadastrados passa de 10.500.

 


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