Acusado de receber R$ 10 milhões para enterrar uma CPI da Petrobras, o ex-presidente nacional do PSDB, deputado Sérgio Guerra, aparece num vídeo em que fala que tem "horror a CPI" e que considera "deplorável" um deputado "fazendo papel de polícia"
A Polícia Federal já tem como provar que o ex-presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra, já falecido, de fato atuou para matar uma CPI que investigaria casos de corrupção na Petrobras.
Trata-se de um vídeo de uma reunião de Guerra com o então diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e empreiteiros para enterrar a CPI da Petrobras em 2009, segundo informam os jornalista Marcio Falcão e Aguirre Talento.
"No registro, que também tem áudio, Guerra afirma que 'não vamos polemizar', diz que tem "horror a CPI" e que considera 'deplorável' um deputado 'fazendo papel de polícia'. O tucano, que morreu em 2014, era um dos integrantes da comissão", diz a reportagem.
"Em sua delação premiada, Costa disse que Guerra pediu R$ 10 milhões para enterrar a CPI e que o pagamento foi feito pela empreiteira Queiroz Galvão."
Por meio de nota, o PSDB informou que "não conhece a gravação e por isso não comentará, mas reitera seu apoio às investigações da Lava Jato".
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