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Meu amado filho Mário foi covardemente assassinado por bandidos desalmados na noite de 29 de setembro de 2005, quando se dirigia à casa de amigos de infância e colegas de escola, para uma confraternização sadia. Não chegou ao local porque teve sua vida ceifada de maneira  violenta, por assassinos que até agora são premiados com o Instituto da Impunidade. E sabe-se lá quantas outras famílias, esses mesmos bandidos já não enlutaram...

Desde aquela trágica noite até os dias atuais, tenho me debatido em busca de Justiça. Nada mais do que isso: Justiça. Mil promessas me são feitas por pessoas que estão à frente dos chamados organismos de segurança do Estado.

 

O descaso para com esse bárbaro assassinato que perdurou por anos a fio, talvez tenha contribuído sobremaneira para que a Impunidade se tornasse em prêmio aos reais assassinos e/ou mandantes.

Meu amado filho Mário não está mais conosco. Deixou saudades e uma dor intensa que avassala nossos corações e cérebro. Lágrimas brotam diariamente dos olhos daqueles que o amaram e o amarão para todo o Sempre, como eu, o Pai. Meu peito parece arder em chamas quando lembranças tomam conta da minha mente. Meu amado filho não está mais conosco. Mas os bandidos.... quem sabe?

O Estado que tem como obrigação constitucional garantir a segurança dos seus cidadãos, deixa muito a desejar. Sequer consegue esclarecer um assassinato desta natureza. Uma lástima!

Continuarei, enquanto houver forças em meu corpo, a cobrar do Estado, o que me é de direito: o esclarecimento sobre o cruel assassinato do meu amado filho Mário, ocorrido há quase nove anos.

Estão enganados aqueles que acreditam que um dia, poderei me calar frente a tamanho descaso. Lutarei até o último sopro de vida para que os verdadeiros assassinos e/ou mandantes do meu amado filho Mário sejam identificados e encaminhado à punição judicial.

Hoje, mais do que nunca, dou um novo grito de alerta: “Quero Justiça”. Nada mais do que isso. Não penso em vingança porque tenho Deus no coração. Mas exijo que as autoridades constituídas deste nosso Rio Grande, cumpram com seu papel constitucional e identifiquem para encaminhar ao poder Judiciário, os verdadeiros culpados pelo covarde assassinato do meu amado filho Mário.

Minha dor, que explode no peito e enche meus olhos de lágrimas, aumenta a cada dia. Estarei cobrando o que me é devido pelo Estado, enquanto houver um sopro de vida no meu corpo.

Sérgio, Pai do Mário


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